Páro e apercebo-me que já não sei quem sou. Já não sei o que tenho nem o que quero. Vejo a minha casa quase sempre vazia que teima em não ser minha, a correria da minha vida que no fundo nem sou bem eu.Vejo o caminho de todos os dias e, mais uma vez, apetece-me mudar. Mas mudar para onde? E mudar o quê?
Chego à conclusão que não sei muito bem o que mudar porque já não sei que sou nem o que quero. Só sei que passei 31 anos da minha vida a querer o que os outros queriam e a ser o que os outros viam. Mas serei eu verdadeiramente o que os outros vêem? Ou há mais alguma coisa que ninguém vê (muitas vezes nem eu!) porque eu não deixo???
Páro e olho à volta. O melhor é começar da casa da partida senão vou parar novamente à cadeia.
E do que vejo só sei que era uma vez uma montanha e uma gata preta.
E uma pauta de música e um gato castanho.
Era uma vez um anel de aço e uma varanda florida.
E uns olhos negros e um coração de manteiga.
Era uma vez um caminho diferente... que me leva até ao centro de mim!
Chego à conclusão que não sei muito bem o que mudar porque já não sei que sou nem o que quero. Só sei que passei 31 anos da minha vida a querer o que os outros queriam e a ser o que os outros viam. Mas serei eu verdadeiramente o que os outros vêem? Ou há mais alguma coisa que ninguém vê (muitas vezes nem eu!) porque eu não deixo???
Páro e olho à volta. O melhor é começar da casa da partida senão vou parar novamente à cadeia.
E do que vejo só sei que era uma vez uma montanha e uma gata preta.
E uma pauta de música e um gato castanho.
Era uma vez um anel de aço e uma varanda florida.
E uns olhos negros e um coração de manteiga.
Era uma vez um caminho diferente... que me leva até ao centro de mim!
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