26 de junho de 2009

Lição da semana #1

Nunca ir ao ginecologista sozinha...

(dá sempre jeito ter uns braços e umas pernas e uma boleia e apoio moral à nossa espera...)

Eis que o tão ansiado chegou...


Tenho um telemóvel novo!

Tenho um telemóvel novo!

Tenho um telemóvel novo!

Tenho um telemóvel novo!

(ó p'ra mim a dar pulos de contente!!! verdade seja dita que agora o telemóvel vai ficar muuuuuito longe do gato....)

19 de junho de 2009

Banda sonora #2

E mais uma vez...


Hideaway


It's time to change, throw out the books
and start again
Break all the rules, fall on your face
don't be ashamed
You can't waste more time 'cause you've been
gone for far too long
Trapped in his arms, safe without harm
Follow your heart don't be afraid

You think that you're ok
But I don't believe in what you say
You think that it's too late
But it's no good, good enough for you

Don't hideaway
'Cause I know that you've got what it takes
I believe you can be what you wanna be

Let yourself go, don't you worry about a thing
Breaking the chains, so hard to begin
Follow your heart don't be afraid

You think that you're ok
But it's no good, good enough for you

Don't hideaway
'Cause I know that you've got what it takes
I believe you can be what you wanna be

Don't hideaway
'Cause I know that you've got what it takes
I believe you can be what you wanna be

Don't hideaway
'Cause I know that you've got what it takes
I believe you can be what you wanna be
You can be what you wanna be

- The Corrs -






18 de junho de 2009

Haircut.

Um dia destes acordei e apeteceu-me mudar. Aliás, ultimamente tenho acordado praticamente todos os dias com vontade de mudar mas um dia destes foi uma mudança específica. A minha cabeleireira (que por acaso também é uma querida amiga minha) já há algum tempo me tentava convencer a fazer um determinado corte de cabelo. Como acordei com vontade de mudar e o meu cabelo já estava mais louro que castanho (talvez laranja seja o termo mais correcto... ;-) ), chego ao pé dela e digo-lhe "ok, diverte-te!", com uma ideia completamente diferente do famoso corte que ela me andava a falar.
Duas horas e meia depois, duas tintas depois e muitas tesouradas depois, olhei para o espelho e entrei em estado de choque. Naquele exacto momento, eu não sabia muito bem quem é que me olhava horrorizada do outro lado, mas não era eu de certeza. Como a minha cara exprimia bem de mais os meus pensamentos, a minha querida amiga e cabeleireira fez precisamente o contrário do que eu precisava naquele momento: começou a perguntar-me se não tinha gostado, se queria que ela mudasse alguma coisa, se se se se... Erro crasso! E por mais que eu lhe dissesse "está tudo bem, deixa-me ir embora...", ela mais insistia e deitou a gota de água num copo que há muito teimava em não transbordar. Desfiz-me num pranto.
Na primeira semana mal me conseguia olhar ao espelho. A negação era tanta que passei praticamente o tempo todo de cabelo apanhado para lidar melhor com a situação. Na segunda semana, ela explicou-me pacientemente passo por passo o que tinha de fazer em casa para o cabelo ficar com aspecto decente e eu já comecei a mastigar. Agora já estou em fase de digestão. Já aceito o facto de ter uma data de madeixas acajou no meu cabelo castanho escuro (que como seria de esperar, já aclarou e agora é mais vermelho em castanho médio, mas que se há-de fazer a um cabelo com pancada como o meu...), já tolero a franja rebelde com tendência em encaracolar (mas com o meu amado alisador de viagem comprado de propósito para domar franjas rebeldes a coisa até que se está a compor) e começa-me a agradar bastante o famoso corte de cabelo mais comprido à frente e mais curto atrás que ela me fez (principalmente por a ter convencido a deixar-me crescer o cabelo todo do mesmo comprimento, depois de dois anos e meio e muitas discussões intensas!). Provavelmente, vou acordar um dia em Setembro e fazer tudo outra vez... mas que se há-de fazer: eu sou anti-monotonia! Para além disso, de vez em quando faz-nos bem estas gotas de água nos copos cheios... é para ver se admitimos de uma vez por todas que certas coisas fogem do nosso controlo... e que não é preciso ser sempre fortes...

P. S.- Podes linkar-me à vontade e continua a comentar porque gosto muito de te ter por aqui...

Telemóvel voador.

Era uma vez um telemóvel cor-de-rosa. E era uma vez um gato castanho de seu nome Yuri. Pois que esse mesmo telemóvel já andava meio desconjuntado por ter voado das mãos da dona para o chão há precisamente 2 meses. E durante esse tempo a dona ia repetindo "tenho que comprar um telemóvel novo... tenho que comprar um telemóvel novo..." mas a escolha é tanta e as férias aproximam-se e continuou tudo na mesma. E convém informar que o gato castanho é maluco e que desde que apareceu mais uma estante Billy no escritório da dona, uma das suas principais diversões é trepar às prateleiras e atirar tudo ao chão. Até que hoje, a dada altura, a dona ouve algo a cair e ignora... e eis senão quando se apercebe que o maluco do Yuri (aquele gato dá-me cabo da cabeça!!!) tinha subido para a estante e atirado o telemóvel para o chão... e que o Samsung M610 rosa está literalmente separado com uma metade para cada ponta do escritório.
Pois agora é que é mesmo oficial: PRECISO DESESPERADAMENTE DE UM TELEMÓVEL!!!!!

13 de junho de 2009

A varanda florida.

Tenho um candeeiro mesmo em frente à minha varanda. Eu sei, quase que parece que tenho cunha na EDP mas não, foi mera coincidência. Tanto mais que quando eu comprei a minha casa e quando para cá vim viver o candeeiro ainda não estava no mesmo local que está agora. Foi mesmo ouro sobre azul. Posso aqui estar a esta hora a apanhar o fresco da noite, a ler, escrever, postar ou meditar (qualquer coisa serve!) que o meu rico candeeiro ilumina-me os pensamentos e poupa-me a conta da electricidade.
Esta é uma das grandes benesses desta minha casa. A minha varanda florida. Sossegada, com excelente orientação, permite-me estender a roupita, ter flores bonitas e relaxar a qualquer hora do dia. E por mais picadas de mosquito que eu hoje tenha (o que me recorda que ainda não comprei o repelente nem o Parapic), este momento de pausa e relax compensa toda a comichão que eu possa ter a seguir. E já que eu tinha que regar as plantas e esperar pelo meu chá das perpétuas roxas, porque não aproveitar o som dos grilos e o fresquinho da noite? É da forma que hoje até durmo melhor...

Dos arraiais.

Longe vão os tempos em que eu perdida e achada estava caída nos arraiais dos santos populares. Só na minha freguesia haviam uns 3 ou 4, se bem que um deles era o mais famoso (e o que tinha os rapazes mais giros, verdade seja dita). Mas como eu ainda era uma menina e moça e tinha de ir com a vizinha, lá ia parar ao baile mais perto da minha casa... mas mesmo assim, foi lá que eu conheci um dos meus primeiros namorados a sério. Como passa o tempo...
Depois fui para a faculdade e virei freira (quer dizer, não virei, mas os bailes eram outros) e não tornei aos bailes dos santos populares. Penso que a tradição se perdeu e os famosos arraiais onde ia com a minha vizinha deixaram de existir. Já quase com um pé lá e outro cá fui passear nesta mesma noite com uma amiga que já deixou de o ser, a um arraial que acabou por não acontecer. A minha primeira e única experiência de Santo António em Lisboa foi tão estranha que não voltei a festejar essa noite.
Sete anos depois (e é neste momento que vejo que já cá vivo há mesmo muuuuito tempo!), desafiada por amigos, lá vou eu a um arraial de Santo António. Se me diverti? Claro que sim, mas pela companhia e não pelo ambiente geral. Comemos bifanas, bebemos cerveja (sim, logo eu a beber cerveja!!!! Mas era um panaché e só mesmo convencida por quem fui...), ouvimos 3 vezes o mesmo CD remix de músicas pimba e como não havia previsão de bailarico nem se vislumbrava a tuna, acabámos o serão numa esplanada a comer um gelado e a recordar outros tempos.
O mais curioso no meio de tudo isto é que os santos populares ainda agora começaram e já estamos a preparar o arraial da semana que vem. Faz-me pensar que, tal como dizia a uma amiga, agora estou a renascer... e parece estar a correr tudo tão bem que até tenho medo de agoirar. Mas hoje isso não importa que hoje é dia de alegria e folia...

11 de junho de 2009

Destinos.

Tenho descoberto que muitas amigas minhas estão grávidas (ou a proliferar, como dizia na brincadeira ao meu melhor amigo...). A última que me disse foi uma das minhas primas. E se isto acontecesse há 2 anos atrás teria-me deixado de rastos. Hoje não. Hoje fico muito feliz por todas elas, em especial pela minha prima que é quase uma irmã para mim.
Todas estas barriguitas fizeram-me parar e pensar na minha vida. Eu que no espaço de 5 anos fui namorada, noiva, mudei de casa, (semi)vivi junto, eu que tinha tudo bem programadinho na minha cabeça: acabar o curso aos 24, conseguir um bom emprego, conhecer o homem da minha vida, casar aos 27, viajar muito e ser mãe antes dos 30... pois... eu ter tinha...
Não me arrependo de ter vindo para trás de serra onde Judas perdeu as botas. Ou melhor, para a frente de serra onde Judas perdeu as botas. Mas se calhar questiono-me sempre se o destino fosse diferente como é que a minha vida teria corrido.
Não me arrependo de ter conhecido o meu ex. Mas se calhar se não lhe tivesse dado aquela 2ª (e 3ª e 4ª e....) oportunidade a minha vida seria radicalmente diferente.
Não me arrependo de ter a profissão que tenho. Mas se naquele primeiro ano eu tivesse arriscado muito provavelmente não estaria aqui nesta casa, neste local agora.
Mas depois penso... se eu tivesse seguido destinos diferentes, seria mais feliz? É que a felicidade é tão efémera... é um crepe tardio no shopping com os amigos; são 120km de auto estrada e muitas lojas para ver (com a nova Decathlon para descobrir!!!!); são os planos de férias e a certeza de 2 semanas super super; é o sorriso da minha sobrinha; é a comidinha da minha mãe... é tanta coisa que se eu a descrevesse entraria em processo continuo, pois todos os dias descubro mais um momento de felicidade.
Acima de tudo, é muito importante chegar ao fim do dia e saber que hoje foi um bom dia. Perfeito nunca é (só nos anúncios dos pensos higiénicos... not!!!) mas que seria da vida se não fosse um pouco imperfeita? Seria aborrecida e monótona! E quem melhor que eu para fugir de uma vida aborrecida e monótona?
Por isso, não conheci o homem da minha vida ainda; não me casei aos 27 nem fui mãe antes dos 30. Mas já vivi muita coisa que muitos não viveram e desejo viver ainda mais. Sozinha, acompanhada, com filhos ou não, por trás (ou melhor, à frente) de serra ou numa grande metrópole, não é isso que mais me importa agora. Agora só quero aproveitar o mais e o melhor possível, para não me acontecer como a muitas pessoas que a dada altura pensam "eu prendi-me demasiado ao que devia de ser e não dei importância ao que podia ser... e agora já não posso". Porque tenho todas as possibilidades em aberto... 'bora lá arriscar!