26 de setembro de 2009

E assim se muda uma vida...

... ou pelo menos é isso que se espera.
Ontem levantei-me e pesei-me. O que vi assustou-me um pouco não por não estar à espera mas porque quando vejo aqueles números vermelhos na balança a realidade atingiu-me com toda a força. Então a ideia que já se vinha a formar há algum tempo na minha cabeça ganhou corpo e daí até à marcação da consulta foi um passo, ou melhor, um dedo para marcar o número no telemóvel.
Hoje fui à consulta. Se por um lado fiquei agradavelmente surpreendida, por outro fiquei esmagadoramente indecisa. Mas lá está, a partir do momento que entrei no consultório deixou de ter volta. Não gastei dinheiro em vão e vou perder aqueles kg por mais que me custe. Mesmo que isto implique muitos nãos da minha parte e uma alteração drástica da minha alimentação... É aguentar e cara alegre, pois o esforço vai compensar. Sou teimosa o suficiente!

25 de setembro de 2009

E eu é que sou neologista!

Meu querido blog:
hoje aprendi uma nova palavra. E o mais engraçado foi que, com a repetição, quase me conseguiram convencer que eu é que estava errada... Pois não é que agora os genros passaram a ser noros?!? "Já viram isto? Não bastava a minha filha pedir, agora o noro também pede!"
Confesso que da primeira vez achei que era brincadeira, da segunda confusão mas da terceira... pronto, está bem: não posso querer ser a única neologista no mundo, não achas?

Dúvida existencial #1

Será que aquela senhora que eu cá sei nos tem feito todos os dias uma visita a pensar que lá irá encontrar outro político??? Mmmmm... weird...

21 de setembro de 2009

Campanha eleitoral.

Pois se eu não vou ter com a campanha eleitoral, vem a campanha eleitoral ter comigo...
Pois qual não é o meu espanto quando hoje, estava em muito sossegadita no meu local de trabalho, me aparece à frente o Sr. Dr. Paulo Portas e sua comitiva? E eu não trabalho num local comum de se fazer campanha e naquele momento até estava tudo muito calminho.
Pois ele chegou, esbanjou simpatia (como seria de esperar), tentou convencer-nos que deviamos votar nele (como não podia deixar de ser), distribuiu apertos de mão e beijinhos (o que é muito comum) e após alguns dedos de conversa (que não foram da minha parte, verdade seja dita!) foi embora a acreditar que tinha conquistado o meu voto!
No final, na brincadeira, constatámos que somos muito VIPs (pelo menos para a minha família e amigos eu sou!) e quantos mais nos quiserem visitar as portas estão abertas (não só para os Portas! ;-) )

7 de setembro de 2009

Banda sonora #4

Apesar de uma das minhas cenas favoritas ser a do basebol e de a minha música preferida ser a Bella's Lullaby penso que esta exprime a essência da história...


Leave out all the rest


I dreamed I was missing.
You were so scared,
But no one would listen
'Cause no one else care.

After my dreaming,
I woke with this fear.
What am I leaving,
When I'm done here?

So if you're asking me,
I want you to know:

[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some
Reasons to be missed.
And, don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest

Leave out all the rest...

Don't be afraid
Of taking my beating.
I've shared what I'd made.

I'm strong on the surface,
Not all the way through.
I've never been perfect,
But neither have you.

So if you're asking me,
I want you to know:

[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some
Reasons to be missed.
Don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest

Leave out all the rest...

Forgetting,
All the hurt inside
You've learned to hide so well.

Pretending,
Someone else can come
And save me from myself.
I can't be who you are.

[Chorus]
When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some
Reasons to be missed.
Don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest

Leave out all the rest...

Forgetting,
All the hurt inside
You've learned to hide so well.

Pretending,
Someone else can come and save me from myself.
I can't be who you are...
I can't be who you are.


E agora?

Eu sabia que iria acontecer o que aconteceu. Ou melhor, eu já estava à espera de ser atingida mas não estava a contar que fosse de um modo tão intenso...
Ora eu passo a explicar. A minha querida K. não descansou enquanto não me tornou fã da saga Crespúsculo. Fartou-se de me falar nos livros, insistia que eu tinha que ler porque eu ia adorar, até me emprestou o DVD para eu ver à vontade na minha casa. Confesso que não entendia o porquê de tanta agitação. É só um livro (ou melhor, quatro), uma história de vampiros bonzinhos e vampiros mauzinhos (e eu que nem gosto de filmes de terror e que sempre dispensei tudo o que tivesse a ver com vampiros) e nem sequer é um clássico de literatura fantástica tipo O Senhor dos Anéis que já li duas vezes e que esperei ansiosamente cada filme da triologia.
Pronto, eu sei. Eu até acho graça a histórias de magia e fantasia e se tiver alguma coisa a ver com os celtas, os druidas e Avalon então tenho mesmo que ler. Mas vampiros?!?

A primeira "ameaça" de leitura foi nas minhas férias em Julho. Sei agora que se não tivesse outras ocupações para a minha mente durante aqueles 15 dias que teria ficado irremediavelmente viciada logo. Mas fui resistindo à tentação de pegar no livro e deixei-o a meio, ficando com a sensação de que ainda não era o momento.
Até que, naquela bendita viagem de comboio que eu fiz para ir ao aniversário da minha querida K., deu-se o esperado: fiquei viciada. Li a metade que faltava no caminho para Lx, a K. emprestou-me o segundo para ler no caminho de volta. Na primeira oportunidade vi o filme (que me soube a pouco e me fez desejar que 26 de Novembro chegue depressa para ir ver o segundo) e acabei por ler aqueles três livros (e como é enorme o Amanhecer!!!) que faltavam numa semana e meia. Mesmo sendo fim do mês e tendo ensaios, jantares e saídas pelo meio, fiquei vários dias acordada até às 3h e aproveitava cada bocadinho do dia para ler.
Pois... mas o mais curioso no meio disto foi a reacção que estes livros me provocaram. Contrariamente ao que toda a gente fala, eu não me sinto Bella. Nem sequer me sinto mais uma personagem, como me costuma acontecer. E mesmo com a capacidade de visualização que tenho, aguçada pela escrita impecável da Stephenie Meyer, fui vendo passar a história à minha frente tal como se estivesse no cinema. O que se passou comigo foi um despertar. Foi como se algo que estava adormecido há muito tempo começasse a espreguiçar os braços e se preparasse para me desafiar. A leitura destes livros abriu a porta da minha imaginação e agora que ela saiu eu não consigo "escondê-la" outra vez. De um momento para o outro eu comecei a ter uma vontade enorme de escrever embora não saiba muito bem o quê. De um momento para o outro eu desejei imenso saltar para o colo de alguém embora não o possa fazer. De um momento para o outro eu passei a ter a minha intuição muito mais atenta embora insista em não acreditar nela.

E agora, o que faço? Para suprimir o fim dos livros, uma amiga minha emprestou-me uma saga de livros de dragões para ver se lhes acho piada (curioso, para quem não era muito fã deste tipo de livros, passar de vampiros para dragões é uma reviravolta muito interessante). Estou a ler o Marley & me porque ando numa de filmes que são livros ou livros que são filmes ou se calhar porque é uma forma que tenho de mudar as imagens que andam a pulular na minha cabeça (ai como eu consigo ser tão criativa quando não quero!). Mas mesmo assim fico sem saber o que fazer. Se por um lado não quero voltar ao vazio que tinha antes, por outro lado tenho receio de dar demasiada rédea à minha imaginação e...
Será possível encontrar uma solução de compromisso? Ou melhor mesmo é arriscar?

6 de setembro de 2009

Banda sonora #3

IMORTAIS


Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir

Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer

Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou

Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer

- Mafalda Veiga -